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Rescaldo da 4ª Prova 
Um resumo da finalização do campeonato sob o ponto de vista de organização, evolução desportiva, adesão e as falhas cometidas.
Colocado em 26/Nov/2007, 17:24
Eis o que podemos salientar desta magnífica e empolgante prova final de tiro prático de Airsoft:

Organização
A demanda levada a cabo pelo Clube Airsoft de Évora foi bastante bem sucedida. O local foi extraordinário (amplo, luminoso e com todas as condições essenciais), tendo sido talvez o melhor pavilhão utilizado nas quatro provas. O material de prova também foi bem idealizado e foi eficaz na maioria das vezes. Há que sublinhar que o apoio humano in loco prestado pelo CAE foi dos melhores deste campeonato.

De realçar que a separação física entre as pistas e os atletas (a fita de acesso condicionado) permitiu um melhor trabalho por parte dos range officers e possibilitando uma ambiente mais ordeiro e eficaz. Ao nível de atrasos, poucos existiram pelo que aqueles mais significativos possam ser atribuídos ao número de participantes e excesso de tarefas a resolver em cada momento.

No toca ao desenho das pistas, a satisfação dos atletas foi evidente, tendo sido levantados poucos problemas (em comparação com provas anteriores), reforçando assim um aumento de experiência a elaboração de percursos à medida que se vão organizando as provas.

Evolução na competição
É notável observar a evolução tomada pelos atletas e clubes ao longo deste campeonato. As faltas e falhas técnicas foram progressivamente sendo corrigidas, até que neste última prova se verificaram poucos erros de palmatória. A quebra dos ângulos de segurança e o pisar da linha de falta tiveram poucos exemplos desta vez, demonstrando um empenho maior na execução das provas, uma mentalidade cada vez mais compenetrada, resultando numa segurança em pista mais afirmada.

Não obstante dos praticantes serem mais rápidos e certeiros de prova para prova, ainda continua a existir bastante ineficácia no que toca à utilização, manutenção e preparação da pistola de Airsoft. Daí, mesmo nos atiradores de topo de lista, notou-se inexperiência no que toca a como lubrificar uma pistola, que cuidados ter com o enchimento de gás, precauções contra o frio e no próprio municionamento da arma. O tiro prático não assenta sobre a pontaria, mas o bom funcionamento de uma arma é fundamental, pois a maioria dos erros verificados e não penalizados, são de índole humana. A respeito desta situação está a ser elaborada uma adenda ao regulamento que irá contemplar as faltas e quais as penalidades a aplicar.

Adesão e mediatismo
Foi possível verificar que a adesão a esta última prova foi das melhores, posicionando-se em igualdade com a 3ª Prova, totalizando 26 participantes individuais e uma mão cheia de clubes. Esta situação apenas comprova o balanço positivo que esta iniciativa da FPA teve junto da comunidade de Airsoft, abrindo horizontes e fazendo um apelo ao desporto e à competição amigável. A opinião global reflecte-se na vontade de repetir este evento.

Vários novos clubes já mostraram interesse em co-organizar as provas de 2008, e já estão a ser planeados treinos de preparação para o próximo campeonato. O “para o ano é que vai ser” já impera na maioria das jovens equipas.

No Domingo pudemos contar com uma equipa de reportagem da RTP que visitou o recinto e pode recolher alguns depoimentos e imagens sobre esta iniciativa. A reportagem deverá ser exibida em breve.

As falhas
O primeiro ponto que consideramos negativo nesta última prova está relacionado com a temperatura ambiente, um factor pouco controlável. Houve problemas com as pistolas a gás, embora que muitos dos problemas possam ser resolvidos pelos próprios atletas. Estes necessitam de investir mais tempo na habituação à arma e à consciencialização dos problemas inerentes a uma arma a gás e na forma em como resolvê-los. Da parte da organização, apenas existe a possibilidade de mover as provas futuras de inverno, para zonas do litoral do país.

Existiu também uma falha considerável na forma com os timers estavam a cronometrar o shoot-out. Aparentemente a sensibilidade do microfone estava demasiado alta, o que fazia com que o timer fosse influenciado pelo impacto dos disparos nos pepper poppers metálicos. Esta situação, aparentemente simples, foi agravada com o facto de todos estarem com pressa de ir embora, acentuando a desnecessária confusão. De futuro, procuraremos corrigir estes problemas característicos de uma primeira iniciativa desta envergadura.

A confusão inerente à disputa do título de campeão nacional (entre João Bargão e Nuno Silva) não produziu bons resultados. A falha de interpretação do regulamento colocava Nuno Silva à frente, mas a verificação de uma determinada cláusula dava a João Bargão a derradeira vitória. A comitiva de organização pede desculpas aos lesados e tudo será providenciado para minimizar qualquer prejuízo. De qualquer forma, a cerimónia de atribuição do título e dos prémios será levada a cabo no mesmo dia da próxima Assembleia-geral da Federação Portuguesa de Airsoft – APD.

Fotografias: Galeria On-Line



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