A Associação Lusitana de Airsoft, teve conhecimento através de notícia online do Correio da Manhã, datada de 24 de Outubro de 2018 e assinada por Sérgio A. Vitorino.
Neste sentido e procurando desde logo esclarecer sempre esta instituição promotora de desporto Airsoft sempre dirá que:
As Armas de Airsoft (reproduções de armas de fogo para práticas recreativas), não são de venda livre e cada atleta de Airsoft que as adquire, deve obrigatoriamente, estar inscrito numa Associação Promotora de Desporto, usar as armas apenas e só para a prática da modalidade e fazer-se acompanhar do cartão da Associação a que pertence e bem assim, a factura de compra da reprodução de arma de fogo para práticas recreativas.
As reproduções de armas de fogo para práticas recreativas, portanto as de Airsoft, disparam projecteis de 6mm de PVC, ou seja, plástico e têm uma energia até 1.3 Joules ou seja, 374 FPS.
Não são letais.
As Armas de Pressão de Ar, não são armas de airsoft e podem ter de acordo com a legislação nacional até 16 ou 24 Joules.
As Armas de Pressão de Ar, admitem calibres entre 4,5mm a 5,5mm, disparando projecteis vulgo Diablo, ou setas de aço ou projecteis redondos de chumbo, aço ou alumínio.
Ao contrário das reproduções de armas de fogo para práticas recreativas, as armas de pressão de ar, são de venda livre, perfeitamente livre, note-se, de acordo com a legislação que temos.
Não querendo a Associação Lusitana de Airsoft, substituir-se à prática do jornalismo e muito menos a qualquer investigação, no que concerne no entanto, à noticia, esta peca por não identificar o que de mais básico e simplista deve ter uma noticia que se destina a informar, nomeadamente, responder ás seguintes questões:
O quê?
Como?
Onde?
Porquê?
Conclui-se que face a esta notícia, ficamos sem saber:
A Arma é de Airsoft ou dado á gravidade dos ferimentos é uma Pressão de Ar?
Qual o tipo de arma envolvida?
Qual o seu calibre?
Que projectil foi utilizado?
Quantos Joules tem a arma que alegadamente é de Airsoft?
Quem e como foi adquirida? (quanto á forma de aquisição).
Conclui-se que este tipo de noticia, serve para informar ou desinformar?
Não fomos contactados nem pelo Correio da Manhã, nem pelo signatário da notícia.
Seria, em termos deontológicos e profissionais, honrando o bom nome do jornalismo, serem as associações contactadas a fim de se pronunciarem.
Afinal ser jornalista, não é apenas, usar um microfone, ou um bloco de notas e de uma forma simplista, insisto, levantar suspeições sobre uma modalidade, como o Airsoft.
Se assim se fez, é grave e em nada dignifica o jornalismo nacional.
Estamos à disposição para qualquer esclarecimento adicional.
O Presidente da Associação Lusitana de Airsoft
Henrique Conceição
LINK da noticia do Correio da Manhã:
https://www.cmjornal.pt/…/varias-mulheres-feridas-apos-disp…